domingo, 2 de março de 2014

Alfabetos de Claudio Magris


«Desde então, sempre de certo modo pensei que a literatura, na sua essência, era um conto oral e anónimo; seria melhor se os autores não existissem ou pelo menos não fossem identificados, fossem sempre mortos - como disse uma vez uma menina de Grado a Biagio Marin - ou forçados ao anonimato e à latência.» pag. 11

«Uma vez na China, uma aluna da Universidade de Xi'an perguntou-me o que se perde escrevendo. Difícil pergunta kafkiana. E lendo? Certa feita, Borges disse que deixava aos outros vangloriarem-se dos livros que tinham escrito e que a sua glória consistia antes nos livros que havia lido.» pag. 16

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